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Fala pessoal!

Estamos aqui para anunciar nossa volta para as ruas e lugares desconhecidos do Rio de Janeiro.

Amadurecemos, temos uma câmera com mais pixels e muitas ideias para executar.

Agora estaremos em um novo canal com uma atuação mais ampla, sempre focando em contracultura, intervenção urbana e meio ambiente.

Esse blog continuará aqui como arquivo e memória,

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Grande abraço!





Vivemos no capitalismo – a verdade universal do momento, anunciada constantemente por quem vive sua vida "normalmente". Essas pessoas compram, trabalham e falam mal do que não é bom, mas no fim do dia se sentem culpadas e precisam dizer que o capitalismo é o sistema em que vivemos e mostrar que tem consciência e querem mudar. Mudar o que? O sistema ou a sociedade?

Então surge a impressão de que o mundo do capitalismo é um mundo mau. O mundo das desigualdades e injustiças. Pode ser que seja, mas, ao que tudo indica, existiu um mundo antes do capitalismo e esse mundo já era cheio de desigualdades e injustiças, já era um mundo mau. O mundo ser “mau” não significa que ele conspira pra acabar com nossa felicidade, mas sim que ele "falha" em cumprir nossas expectativas sobre ele mesmo.

Mas não queremos falar exatamente do capitalismo, e sim, as formas de oposição a esse sistema. Ocupação, greve, abaixo assinado, reivindicação, tudo isso é ótimo, no entanto, esperado. Alguém que comanda um sistema adora que as pessoas lutem contra seu poder sempre da mesma maneira e com os mesmos métodos, assim fica fácil criar uma vacina. Não é para parar de se opor, mas parar de esperar da oposição um resultado que já não se apresenta mais; se é que um dia se apresentou. É fácil mandar a polícia limpar uma ocupação e pedir reportagens tendenciosas nos jornais; a vacina está à mão.

A oposição está insuficiente. Talvez seja hora de resistir mais do que se opor. A resistência é a criação, é tentar mudar com uma mudança e não com o mesmo. Um sistema já pressupõe as oposições, mas teme as resistências, os locais onde ele se invalida, as margens. Pois é para as bordas que ninguém olha, para onde não é nem preto nem branco e só se entende um grande cinza. Tem de haver uma desconstrução para que possa haver criação. O fim das oposições e hierarquias; baixo, alto, bem, mal, homem, natureza trás o surgimento do inesperado.

O que ainda não foi feito? O que se pode fazer que, não será certo, mas ninguém poderá dizer que está errado? Onde a polícia não pode bater ou a ordem se impor? Não é aí que devemos estar, resistentes?


Quem são os Piratas da Somália? O que eles querem? Eles representam o crime ou a liberdade?


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